quinta-feira, junho 2

Anónimo

O deus da ilha sem nome circundou o seu horizonte num equilíbrio perfeito. Depois inspirou lentamente e sentou-se sobre a linha, com as pernas balançando dentro de água, esperando a corrente quente que traria a migração das primeiras aves. Debaixo de água, os predadores do labirinto de coral aproveitaram a agitação dos cardumes para descansar.
Entretanto, se ninguém o impedisse, contaria as histórias que inadvertidamente fariam desaparecer todas as nuvens a sul do equador.