quarta-feira, novembro 30

Anónimo

16h17. o portão abria-se lentamente, o barulho da hélice calava as máquinas que, atrás de si, teimavam em terminar a sua tarefa diária. a filha do presidente desceu as escadas, emproada, com a tesoura na mão, sorriso plástico nos dentes brancos. a fita vermelha cortada, aplausos, barulho. a hélice foi-se. apanhar o lixo era a prioridade.
na casa das máquinas o vapor acumulado tentava fugir pelas frinchas do maquinismo. o rapaz, empoleirado e farrusco, mantinha-se a postos para lhe bater, empurrando-o de novo para a caldeira.
.Anonymous Anónimo 1/12/05 4:52 da tarde  

Anónimo

ela desceu a escarpa com cuidado, para não cair. as ondas mais bravas salpicavam-lhe os cabelos. não tinha culpa. os gatos tinham fugido. mas ela não tinha culpa. o vento era capaz de saber onde eles andavam...

sábado, novembro 26

animah

- Eu estou aqui! - disse com pertença.
Jamais o mundo lhe pareceria tão belo.